Fito teu rosto de anjo
e encontro em ti o cristal que busquei.
A tua brancura cega-me,
uma cegueira bem-vinda.
Uma cegueira que me afasta dos males do mundo
e só me consente ver a bondade no coração dos homens.
Suspiro,
sabendo que esta cegueira
deturpa a triste realidade.
Mas quem pode condenar-me por achá-la benvinda,
se é tão melhor esta ilusão que ela cria?
Toco tuas mãos de fada
e encontro em ti a magia que busquei.
Magia branca como as asas de um cisne
que alcança os céus
e a plenitude da liberdade.
Quero essa brancura encantada,
a pureza e a fantasia que anseio.
E suspiro,
sabendo que pouco tem o mundo de puro e mágico.
Mas quem pode condenar-me por sonhar,
se é tão melhor esta utopia que crio?
Aqueces-me com essa cor branca.
Mas como pode uma cor
que é a ausência de cor
aquecer a alma?
Raphaela Blat
e encontro em ti o cristal que busquei.
A tua brancura cega-me,
uma cegueira bem-vinda.
Uma cegueira que me afasta dos males do mundo
e só me consente ver a bondade no coração dos homens.
Suspiro,
sabendo que esta cegueira
deturpa a triste realidade.
Mas quem pode condenar-me por achá-la benvinda,
se é tão melhor esta ilusão que ela cria?
Toco tuas mãos de fada
e encontro em ti a magia que busquei.
Magia branca como as asas de um cisne
que alcança os céus
e a plenitude da liberdade.
Quero essa brancura encantada,
a pureza e a fantasia que anseio.
E suspiro,
sabendo que pouco tem o mundo de puro e mágico.
Mas quem pode condenar-me por sonhar,
se é tão melhor esta utopia que crio?
Aqueces-me com essa cor branca.
Mas como pode uma cor
que é a ausência de cor
aquecer a alma?
Raphaela Blat
[estamos sem foto no momento.]
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